Como você avalia o ensino da Geografia no Brasil.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Corrupção no Brasil custa até R$ 69,1 bilhões por ano

A Influência da Mídia na Sociedade

Nessa sociedade neoliberal que respira uma cultura globocolonizadora, consumista, a verdadeira cultura é substituída pelo entretenimento. Busca-se formar consumidores e não cidadãos. O neoliberalismo descobriu que os alquimistas e cientistas buscavam havia séculos: o elixir da eterna juventude. Malhar, submeter-se a cirurgias plásticas, vestir-se e agir como se fosse eternamente jovem. Claro, ninguém está satisfeito com o próprio corpo, exceto os que não prestam muita atenção nele e consideram a velhice bem-vinda. Fora disso, é tratar de encobrir rugas, esconder a celulite, adotar regimes, em alguns casos, extremamente rigorosos. Sendo assim, são excluídos aqueles que não correspondem aos modelitos do consumismo imperante, como os gordos, os velhos e os feios. Não somos capazes de amar o diferente. Buscamos a semelhança. A imagem e semelhança dos atores e atrizes, atletas e apresentadores(as) de televisão que servem de paradigmas consumistas
Quando assistir à TV, procure observar de uma forma analítica, não como uma gratificação instantânea. Procure perceber o que vem por trás de tudo o que é apresentado. Basta observar! Um Vídeo Show que promove as novelas e seus globais, à tarde, para as mulheres. Um Esporte Espetacular que pega você no domingo de manhã, o seu horário nobre em casa, e não deixa você ficar com a família. Um BBB de mesmices, preparado para vender erotismo e, conseqüentemente, mais Playboys e fantasias (lembre-se que as fantasias seguram a audiência). Um locutor de futebol, que dirige a cabeça dos torcedores com suas frases e jargões de efeito, antes de colocar um “Globo e você...oferecimento...Marca tal, que dá folga para seus pés”. As possibilidades são imensas, basta parar e olhar!

Nossa inteligência é visivelmente menosprezada. Um imenso circo interativo para consumo.

Não se deixe levar pela correnteza, como as massas!  

domingo, 15 de agosto de 2010

O surgimento da divisão da Geografia :Física e Humana

A geografia enquanto ciência vem enfrentando problemas é a questão do dualismo que consiste na divisão da disciplina: a geografia física e a humana. De acordo com Lenira Rique “O pluralismo geográfico não é só antigo como atual, próprio da geografia moderna, que tem pouco mais de cem anos de existência” (p33). Ele surgiu na Alemanha e na França, os primeiros estudiosos alemães fizeram uma geografia geral, que tratavam de todos os elementos pertinentes a terra, alguns anos depois os franceses em contraposição aos alemães criaram uma geografia regional ,para fugirem ás criticas de estarem entrando no campo de ciências afins , a partir do estudo da”individualidade dos lugares”(a área e o território),exaltada pelos alemães, referencialmente Karl Ritter .Na geografia regional, a relação entre o homem e a natureza e suas ações era mais detalhada e vista com mais ênfase ,por isso, há essa divisão na geografia.No entanto existe uma preocupação quanto a essa questão por que estuda-se uma geografia separatista , e não uma geografia unificada,distanciado assim temas que deveriam ser trabalhados juntos ,pois ambas trabalham temas relacionados a natureza.

Quando a escola é de vidro - Comentário

Os alunos precisam interagir na sala de aula, não só escutar o que o professor tem a lhe dizer, pois a relação professor-aluno, é uma relação de aprendizagem, onde um aprende com o outro.


É preciso trabalhar a partir das experiências dos alunos. Pois agente só vai conseguir experimentar um currículo vivo e dinâmico, a partir das experiências.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais


Os PCN´s constituem-se de um referencial de qualidade para a educação do ensino Fundamental e médio que engloba as disciplinas e os eixos transversais (ética, saúde, meio ambiente etc.), objetivando a execução de uma educação de melhor qualidade para crianças e jovens brasileiros de maneira que usufruam forma mais democrática a igualitária para o pleno exercício da cidadania.
Os PCN´s não são de caráter obrigatório, trata-se de um material de reflexão para a prática de professores e assim propiciar a elevação do conhecimento e aprendizados dos alunos. Vale ressaltar, que são aplicados de acordo à realidade e diretrizes de cada município.

Por: Lucas Araújo

Segue mais orientações sobre PCN´s.

Extraído do site: http://www.educacional.com.br/legislacao/leg_vi.asp

Ensino Fundamental - 1.ª a 4.ª Série
Têm como objetivo estabelecer uma referência curricular e apoiar a revisão e/ou elaboração da proposta curricular dos estados ou das escolas integrantes dos sistemas de ensino.
Os PCN de 1.ª a 4.ª série estão divididos em 10 volumes:

Volume 1 — Introdução aos PCN
Volume 2 — Língua Portuguesa
Volume 3 — Matemática
Volume 4 — Ciências Naturais
Volume 5.1 — História e Geografia
Volume 5.2 — História e Geografia
Volume 6 — Arte
Volume 7 — Educação Física
Volume 8.1 — Temas Transversais — Apresentação
Volume 8.2 — Temas Transversais — Ética
Volume 9.1 — Meio Ambiente
Volume 9.2 — Saúde
Volume 10.1 — Pluralidade Cultural
Volume 10.2 — Orientação Sexual 




Ensino Fundamental - 5.ª a 8.ª Série
Estabelecem, para os sistemas de ensino, uma base nacional comum nos currículos e servem de eixo norteador na revisão ou elaboração da proposta curricular das escolas.
Volume 1 — Introdução aos PCN
Volume 2 — Língua Portuguesa
Volume 3 — Matemática
Volume 4 — Ciências Naturais
Volume 5 — Geografia
Volume 6 — História
Volume 7 — Arte
Volume 8 — Educação Física
Volume 9 — Língua Estrangeira
Volume 10.1 — Temas Transversais — Apresentação
Volume 10.2 — Temas Transversais — Ética
Volume 10.3 — Temas Transversais — Pluralidade Cultural
Volume 10.4 — Temas Transversais — Meio Ambiente
Volume 10.5 — Temas Transversais — Saúde
Volume 10.6 — Temas Transversais — Orientação Sexual
Volume 10.7 — Temas Transversais — Trabalho e Consumo
Volume 10.8 — Temas Transversais — Bibliografia

Ensino Médio
Os PCN para o Ensino Médio têm por objetivo auxiliar os educadores na reflexão sobre a prática diária em sala de aula e servir de apoio ao planejamento de aulas e ao desenvolvimento do currículo da escola. Os documentos estão assim apresentados:
Bases Legais;
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Educação Física, Arte e Informática);
Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias (Biologia, Física, Química, Matemática);
Ciências Humanas e suas Tecnologias (História, Geografia, Sociologia, Antropologia, Filosofia e Política).


segunda-feira, 19 de julho de 2010

Análise Crítica

Concepções Teóricas e Elementos da prática de Ensino de Geografia

A partir da leitura do texto de Lana de Souza Calvacanti, é possível observar que as informações são esclarecedoras e o texto é bem estruturado, possibilitando identificar trópicos que revelem a idéia central do texto.

• A Geografia escolar busca adequar seus conteúdos a sociedade em mudança.

• A educação Geográfica consiste em levar os cidadãos a uma consciência da especialidade das coisas e fenômenos, vivenciados ou não. Contribuindo para a formação geral dos cidadãos.

• Os conteúdos são instrumentos, e a escolha desses, vai depender de sua utilização para o aluno.

• A contribuição da Geografia em um dos aspectos da educação ambiental é, fornecer instrumentos para que os cidadãos possam localizar e saber diferenciar os diferentes tipos de ambiente.

• Para o professor não basta ter domínio da matéria, o ensino é um processo composto por objetos, conteúdos e métodos.

• Há necessidade em pensar na Geografia da vida cotidiana é, estabelecer relações entre os conceitos cotidianos dos alunos e os trabalhos pela ciência geográfica.

• O objeto de estudo da matéria, do professor de Geografia é, o uso que ele faz do livro didático, escolhido pelos professores muitas vezes sem a reflexão necessária.

Porém, é importante ressaltar que constam idéias repetitivas e contrarias ao longo do texto, causando certo incomodo ao leitor.

“ Por outro lado, a complexidade do espaço geográfico global e de compreensão mais difícil para o cidadão, necessitando para isso de referências mais sistematizadas, para além das referência cotidianas” (p.13)

As Diversas Possibilidades para o Ensino da Geografia

A maioria dos alunos não demonstra interesse em aprender Geografia, em muitos casos os mesmos se preocupam com o português devido às maiores dificuldades. Além disso, é visto por parte dos educandos como uma aula chata, nessa perspectiva se faz necessário que o professor de Geografia busque alternativas pedagógicas que ofereçam atrativos.

 No caso da Geografia são diversos os mecanismos que podem ser usados nesse processo, a seguir algumas dicas que provavelmente servirão para dinamizar e alcançar objetivos satisfatórios.

• Iniciar a aula fazendo uma introdução do assunto a ser abordado e dos objetivos a serem alcançados.

• Relembrar o assunto da aula passada para que haja uma ligação entre os conteúdos.

• A utilização de transparências, vídeos, jornais, revistas e músicas são importantes instrumentos para a fixação de conteúdos.

• Incentivos à leitura, uma vez que a mídia tomou o lugar da mesma, e realização de trabalhos Dirigidos em Grupo.

• O provimento de aulas de campo, conhecidas como atividade extra-classe, fornece um grande potencial para a aprendizagem, pois se trata da prática, do real, da experiência.

Essas são algumas das possibilidades que o professor dessa fantástica ciência pode utilizar como ponto de partida para a composição das aulas. No entanto, o que vale mesmo é a criatividade do professor, uma vez que cada um possui um estilo próprio e não existe uma maneira padrão de se ensinar.


Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

http://www.educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/geografia.htm