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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Análise de Texto

BUARQUE, Cristovam. Crematório de cérebros. O Globo, out. 2007.



O autor do texto, professor da Universidade de Brasília e senador pelo PDT/DF, Cristovam Buarque, enfatiza primeiramente as grandes brutalidades ocorridas no mundo anos atrás, dando destaque ao imperador chinês Shih Huang Ti que 210 antes de Cristo decidiu queimar todos os livros e matar todos os estudiosos do seu império. Outro fato importante e que também ganha destaque no texto foi a Inquisição, acusada de destruir livros e matar intelectuais durante a Idade Média.

Porém, a idéia defendida pelo autor não é essa apresentada acima, mas sim o impedimento de livros serem escritos e jovens de se transformarem em escritores, a causa disso é a má educação estabelecida no Brasil. Cristovam afirma que o Brasil é um crematório de cérebros, ou seja, “ao nascer, cada ser humano traz o imenso potencial de um cérebro vivo e virgem. Como um poço de energia a ser ainda construído: pela educação. No Brasil, treze porcento dos adultos são analfabetos, apenas trinta e cinco porcento concluem o ensino médio; destes, só a metade tem uma educação básica com qualidade acima da média. Portanto, oitenta e dois porcento ficam impedidos de escrever, todos os livros que escreveriam são queimados antes de escritos”. Com toda essa perda de potencial de cérebros interrompidos, o resultado da falta de uma boa educação já é visível: violência, desemprego, desigualdade, tolerância com a corrupção. Um país dividido por um muro da desigualdade que separam pobres e ricos; e separados das nações desenvolvidas.

Uma das soluções do problema, é a melhora na educação brasileira, educar todos e não uma elite de profissionais superiores a serviço da economia; e ter um maior investimento na educação primária, já que a partir daí as crianças adquirem o prazer de estudar, sendo assim, permitirá derrubar o muro do atraso e o muro da desigualdade.

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